Caxias do Sul 21/05/2024

Indústria caxiense investe R$ 1 milhão para ingressar no filão pet e gera empregos

Em tempos de coronavírus, empresa torna-se pioneira na fabricação de cosméticos para animais
Produzido por Silvana Toazza, 04/05/2020 às 14:18:30
Indústria caxiense investe R$ 1 milhão para ingressar no filão pet e gera empregos
Laboratório no qual são produzidas e testadas as fórmulas dos cosméticos
Foto: Fotos de Juliano Vicenzi

Após dois anos de pesquisas, a caxiense Victoria Maxx coloca suas pegadas como pioneira num novo setor, o de cosméticos para pets. Com 27 anos de atividades, a empresa conquistou em 2020 o licenciamento do Ministério da Agricultura para produzir itens para animais.

Com o aval, as sócias Zoraide Moreira e Melissa Matias (mãe e filha) - foto abaixo - não perderam tempo e investiram R$ 1 milhão na estrutura adaptada para a fabricação de produtos de higiene e cuidados com pelos, atendendo às necessidades de clientes terceirizados que queiram ter uma linha pet com suas próprias marcas.

A partir do ingresso no novo filão de mercado, a Victoria Maxx fornecerá 21 itens de linha pet que já estão disponíveis para produção numa área de 530 m² setorizada e dedicada especialmente para a função. Esse novo serviço também ampliará o número de funcionários, com a abertura de pelo menos seis novas vagas de emprego direto.

Atualmente, a empresa utiliza área de 1.700m², no Distrito Industrial, em Caxias do Sul, onde trabalham 28 colaboradores na produção de linhas de cosméticos, perfumaria, higiene pessoal e produtos de saúde, desde a criação das fórmulas até o envase, atendendo a mais de 400 clientes no Brasil.

“Acreditamos na valorização da experiência sensorial e na busca constante pela inovação de produtos e estrutura de serviços, importando matérias-primas para trazer o que há de mais atual no mercado. O investimento em tecnologia e pesquisas é essencial para nosso setor”, ressalta a sócia-proprietária Melissa Matias, responsável pela área comercial da empresa.

Para entender: a Victoria Maxx trabalha com terceirização de cosméticos, ou seja, não comercializa seus produtos para o consumidor final, e sim para outras empresas, como redes de farmácias, hotéis, marcas de cosméticos e perfumaria, salões de beleza, boutiques, centros estéticos.

E o coronavírus? Em razão do aumento pela procura de álcool gel no mercado, a empresa interrompeu sua produção normal, desde o dia 10 de março, para fabricar exclusivamente o antisséptico. Fornece até cinco toneladas de álcool gel por dia para seus clientes, que abastecem as redes de lojas especializadas, e também realiza doações a entidades assistenciais, hospitais e lares de idosos do Rio Grande do Sul.