Caxias do Sul 04/05/2024

Sindilojas ingressa com ação na Justiça pedindo a imediata reabertura do comércio em Caxias do Sul

Justificativa é que medida evitará colapso econômico da atividade, além de questionar diferença de tratamento em relação a outros setores
Produzido por redação, 14/04/2020 às 21:44:39
Sindilojas ingressa com ação na Justiça pedindo a imediata reabertura do comércio em Caxias do Sul
Foto: Silvana Toazza

O Sindilojas de Caxias, sindicato que representa os lojistas, ingressou nesta terça-feira (14) com ação judicial pedindo a reabertura do comércio na cidade. No pedido de tutela de urgência, a entidade propõe que as lojas voltem a funcionar para evitar o colapso econômico do setor, adotando cuidados sanitários e os mesmos critérios de higienização dos ambientes e de distanciamento interpessoal já adotados por outros segmentos, como a indústria, que retornou as atividades desde a semana passada de forma parcial (com 25% das equipes).

A medida judicial tem o apoio da Federação do Comércio de Bens e Serviços do Rio Grande do Sul (Fecomércio-RS) e está amparada no “imenso” impacto econômico sofrido pelo segmento com o fechamento total das lojas.

A ação, protocolada nesta terça-feira no Fórum pelo Sindilojas Caxias, solicita a imediata liberação do comércio no município, com a observância das medidas de prevenção à Covid-19. O documento argumenta ainda que a flexibilização permitindo a atuação de restaurantes e de salões de beleza e barbearias, em Caxias do Sul, causa um ônus desproporcional ao setor comercial em relação a outros segmentos econômicos que estão podendo exercer suas atividades de portas abertas.

"O comércio está completando um mês fechado e a situação está insustentável. Queremos voltar, a exemplo dos outros segmentos que retornaram às atividades, de maneira gradativa e com todos os cuidados sanitários", explica a presidente do Sindilojas, Idalice Manchini, ressaltando que muitos comerciantes não possuem reservas financeiras que permitam sobreviver à crise sem ocasionar fechamento das lojas por falência e demissões decorrentes da quebra.