A caxiense Marcopolo passa a régua no desempenho do 2º trimestre de 2025, quando ampliou a participação no segmento de ônibus rodoviários no Brasil, saltando para 53,1% (no trimestre anterior, a fatia era de 46,8%). De abril a junho, a fabricante registrou receita líquida consolidada de R$ 2,3 bilhões, acelerada de 17,8% em relação ao mesmo período do ano anterior. O resultado também reflete o crescimento das exportações e das operações internacionais.
O lucro bruto da Marcopolo no período foi de R$ 593,2 milhões, com margem bruta de 25,7%, enquanto o EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) somou R$ 398,3 milhões, com margem de 17,3%. A produção total no 2º trimestre atingiu 3,8 mil unidades. No acumulado do primeiro semestre deste ano, a receita líquida operacional da companhia alcançou R$ 3,9 bilhões, 10,2% acima do mesmo período de 2024. Ao todo, foram 7,2 mil veículos faturados nos primeiros seis meses, contra 6.831 carrocerias de ônibus em igual ínterim do ano passado.
Produtos de maior valor agregado
Nas operações internacionais, a Marcopolo manteve atuação sólida e foco em produtos de maior valor agregado, com ênfase para os ônibus urbanos na Austrália (Volgren) e os bons volumes de rodoviários na Argentina (Metalsur).
“A Marcopolo projeta um segundo semestre com sinergias positivas associadas à sazonalidade em seus principais mercados. A tendência é de estabilização dos volumes em patamares levemente superiores aos do primeiro semestre, com concentração de vendas em produtos de maior valor agregado”, prevê Pablo Motta, CFO da empresa.