Caxias do Sul 01/05/2024

Empresa caxiense embarca contêiner com 3 mil produtos para a Nova Zelândia

Fabricante de espetos e churrasqueiras amplia exportações com a presença em 11 países
Produzido por Silvana Toazza, 21/06/2022 às 15:49:18
Empresa caxiense embarca contêiner com 3 mil produtos para a Nova Zelândia
Fábio Pescador, diretor da EspetoSul, comemora contrato
Foto: Gabriel Ferreira

A EspetoSul, de Caxias do Sul, amplia seu apetite no mercado internacional. A empresa embarcou nesta semana contêiner com cerca de 3 mil produtos para a Nova Zelândia.

A metalúrgica exporta desde 2017, quando iniciou as operações por meio de pequenos lotes de espetos giratórios movidos a pilha. Desde então, o relacionamento foi ampliado e, atualmente, conta com distribuidores em 11 países.

O diretor da EspetoSul, Fábio Pescador, revela que os mercados considerados mais fortes são, além da Nova Zelândia, Austrália, Estados Unidos, Canadá e Chile.

Também entram no ranking de principais compradores Argentina, Bolívia, Venezuela, Portugal e Japão. Negociações em andamento, adianta o empresário, devem levar os produtos para Israel.

“Todas as empresas deveriam exportar, principalmente quem tem um produto competitivo. Sou um incentivador da exportação, uma garantia de agregar faturamento”, explica o diretor da EspetoSul, empresa que também fabrica churrasqueiras.

Fábio Pescador complementa que 30% do faturamento é oriundo das exportações. Ele defende a ampliação do conhecimento como fundamento importante para as empresas se inserirem em novos mercados.

“A EspetoSul evolui a cada ano participando dos processos de interação e troca de informações”, complementa o empresário.

A saber: Integrante do Núcleo Setorial de Negócios Internacionais (Microex) da Associação das Empresas de Pequeno Porte da Região Nordeste do RS (Microempa), com sede em Caxias do Sul, a EspetoSul também participa do Peiex, o Programa de Qualificação para Exportação, desenvolvido desde o fim de 2021 pela entidade.

“Nossas habilidades comerciais foram aprimoradas por meio das capacitações encaminhadas pela Microempa. Por isso, 80% das operações internacionais são feitas internamente", salienta Pescador.